Sou
o que na vida transborda
E por
ela transita languidamente
Alheio
a hora, ao destino ou dor
Trapos
por vestes, olho por dente
Não
concebo em teu seio nenhum alento
Nem teu
sorriso morno concretiza o ser
Nada
do que dizes ecoa entre os loucos
Só o
que não vives é o que te faz morrer
Mas enterneço
ante a tua fantasia
Das
tuas ilusões, dos teus frívolos dias
E de
resto te digo ternura não basta
Faz-me
rir, com palavras vazias
Então,
deixa-me passar pela vida,
sendo eu tão sedento em ser
sendo eu tão sedento em ser
E
deixo-te morrer simplesmente,
no silêncio, sem nada dizer.
no silêncio, sem nada dizer.
Fabiana Gusmão, 30 de novembro de 2011
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