sábado, 1 de junho de 2013

Assim, te recito



















Antigo tal qual o mundo,
está em cada elemento,
indizível ancestral de nós mesmos,
rio perene em meu pensamento.

Afaga a mão que se estende,
aquece qual chama incessante,
acolhe em tuas asas macias,
entoa o teu canto eterno e vibrante.

Acalenta Minh ‘alma
que há muito se agita
viajante dos tempos
e em meu peito palpita.

Suave perfume – jasmim,
dos campos alegres em flor,
jardim apinhado de estrelas,
ressoa aqui dentro: teu nome é Amor!


Fabiana Gusmão, em 01/06/2013

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