Desisti de ser asfalto um dia;
Deixei-o,
como legado, à civilização.
Abandonei
a loucura vazia:
Desejei
ser mato, riacho e chão!
Virei
morada de passarinho.
Plantei
flores na alma sedenta,
N’onde
as aves farão seu ninho;
E serei poema, que assobia e venta.
Minh'alma como um arlequim,
saiu
alegre em festejo.
Como
na ternura sincera de um beijo,
meu regalo agora é um jardim!
Fabiana
Gusmão Rocha
Em
26 de maio de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário