quinta-feira, 26 de maio de 2016

Um jardim






















Desisti de ser asfalto um dia;
Deixei-o, como legado, à civilização.
Abandonei a loucura vazia:
Desejei ser mato, riacho e chão!

Virei morada de passarinho.
Plantei flores na alma sedenta,
N’onde as aves farão seu ninho;
E serei poema, que assobia e venta.

Minh'alma como um arlequim,
saiu alegre em festejo.
Como na ternura sincera de um beijo,
meu regalo agora é um jardim!

Fabiana Gusmão Rocha
Em 26 de maio de 2016

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