segunda-feira, 29 de agosto de 2016

ODE AO RISO

Imagem do google


O riso que vês agora
Como um rio que deságua
De dentro pra fora
E brota do fundo de mim.

É um riso de aves brejeiras,
Insignes pelo céu anil,
Voando alegres, sorrateiras,
Ao longe, além e sem fim.

Como as flores mais singelas,
Que brotam despretensiosas
Em alamedas, nas janelas,
Dos olhos de quem me conduz.

Como fonte de águas claras,
Ladeando a enseada;
Borboletas na beira da estrada;
Todo amor, toda cor e toda luz.


Fabiana Gusmão

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