Imagem registrada pela própria autora em Porto Seguro, BA. |
Quando me
calo, grito.
Quando lhe mato,
morro.
Quando lhe falo,
aflito,
Na palavra
escorro.
O meu olhar
repleto,
Meu andar
ostenta.
O meu sonhar
secreto,
Minha dor sustenta.
E se choro,
canto,
E em meu
canto, existo.
Se lamento
em pranto,
Já não mais
insisto.
Meu corpo
labuta,
Nessa lida
santa.
Meu sorriso
oculta,
O que a alma
espanta.
E de verso
inverso,
Desfaço o
caminho.
Se não vou,
regresso,
Impávido ao
ninho.
Fabiana
Gusmão Rocha
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