
Avistei o céu, o sol não via.
Dia escuro,
noite fria.
Encolhi-me
em mim mesma
e o inverno
tremia.
Do verde, o
perfume,
da mata
surgia,
seus olhos
não viram
e o outono
seguia.
Fosse o sol,
fosse a chuva,
qualquer tarde vazia,
vi as flores
murcharem,
primavera
partia.
A manhã chamou pelo sol
e a noite
fez-se tardia...
esperei-te,
no entanto,
era o verão
que ardia.
Fabiana
Gusmão Rocha, 14 de maio de 2019.
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