sexta-feira, 20 de julho de 2012

DO POETA




O poeta perdeu-se no tempo.
Perdeu o tino,
o bom-senso.
Que contratempo!
A poesia ficou sem prumo.
Perdeu o ponto.
Perdeu a vírgula.
O contra ponto.
Dividiu-se ao meio: em dois.
Desandou do destino.
Caminhou invertido.
Que contradição!


Fabiana Gusmão


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