Penso
que sou simplesmente um canto,
um
verso, um pouco, um tanto,
um
nada ao sabor do vento,
um
lamento, desejo do que não sei...
Não
sei se a hora será tardia;
se
será cedo, claro à luz do dia,
que
esse canto que me rompe o peito
fará
do verso a minha alegria...
Mas digo
que não há no que não sei
sequer
a sombra daquela agonia;
do riso,
outrora morto, que agora tinge a minha face fria.
E como
lembrança deixo a ti
meu canto,
meu verso, um pouco, um tanto...
Meu lamento...
Meu nada ao sabor do vento...
Fabiana Gusmão
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdorei! Linda construção de pensamentos...bela poesia, uma brisa a nos sensibilizar...
ResponderExcluirUma lufada de vento a nos levar para um passeio...linda!
Agradeço imensamente!
ExcluirUm bom fluxo de ideias, uma avalanche de pensamentos que invadem a mente como um vidro partido pela pedra atirada por crianças a brincar... Muito bom!
ResponderExcluirFico feliz que tenhas gostado!!! Volte sempre!!!
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