Da
pele quente
Curtida
pele ardente
O
líquido que escorre
Escarlate,
Amarelo,
Negro,
Em
todas as cores,
Nos
tons,
Olfatos,
Paladares,
E
nos gestos
Não
menos sincréticos
Elaborados
no chão,
No
pátio,
No
eito,
Nas
arenas,
Nos
terreiros,
No ladrilho
milenar...
Frutos
do mundo,
Dele
fecundado,
Nascido,
Vivido
e findado
Debaixo
de tantos sois
E de
tantas luas
Por sobre
esta terra
A
caminhar
Errantes
seres de carne e osso
Não
tão santos,
Não
tão maus,
Nem
tão sábios,
Nem
tão tolos.
Tão
divinos,
Simplesmente
humanos.
Fabiana
Gusmão, em 26 de dezembro de 2012.
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