Ando cismada de ser poeta,
tenho medo
da dor que me vai;
tenho medo da
dor que minto,
tenho medo da
dor que não sai.
Tenho vontade
de ser poeta
e adormeço,
assim, sem mais.
O relógio
atrasou o meu tempo,
as horas
andam para trás.
Sou - eu mesma
a palavra
do verso que
ontem não vi;
do livro do
esquecimento,
sou a frase
que nunca li.
Vejo o mundo
de olhar atento,
conto histórias
daqui e dali.
Sou a página
já arrancada
do poema que
nunca escrevi.
Fabiana
Rocha
Amei o poema que vc nunca fez, maravilhoso talentosa poeta!
ResponderExcluirObrigada pela visita e apreciação!!! Volte sempre!!!
Excluir