Corre por
meu leito curvo,
doce, caudaloso
e perene.
Entrega-me a
profanada fonte
nascida em
teu pensamento.
E segue lapidando as pedras;
nada mais
será como antes.
Carrega contigo
a lembrança;
dança, como
dança o vento.
Recorda que fui teu caminho;
guarda-me,
misturado em teu corpo,
permaneça contido em mim.
Não saiba do meu destino;
não conheça o meu desejo
de ser contigo, enfim.
Fabiana Rocha
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