Nunca mais
quero
olhar teus olhos oblíquos,
que
jamais se dignaram
a
olhar nos meus
Nem
beijar tua boca infame
que
morde e assopra,
que
mente e profana
sem
pudor algum.
Deletei
um programa inteiro
cá
dentro, no fundo de mim.
Desfiz
os laços de amor estéril,
que
não se fizeram, enfim.
Fiz
teu enterro: Cortejo solene!
Sem
nenhuma lágrima ressentida.
Cobri
de flores um túmulo vazio,
lápide
oca de qualquer bem querer.
Fechei
a porta sem olhar para trás.
Nunca
mais quero ouvir tua voz...
Nunca
mais!
Fabiana
Gusmão
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