Pelo sol que agora inunda
Cada
fresta amanhecida em mim.
Pela
vida que agora excede
Sem
princípio, nem meio, nem fim.
Pela
água da qual viestes
E
dela tudo faz brotar.
Pela
indefinível força que exalo
Não
podes ver, sentir, nem tocar.
Pelo
zelo do amor de amante
Que
de longe com os olhos toca.
Pela
insondável magnitude da alma
Que
aos vazios e rasos sufoca.
Oração
aos dois elementos:
Para
que não te iguales aos tolos do mundo
Num
poço de nada, num fundo sem fundo...
Fabiana
Gusmão, em 26 de junho de 2016
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