Desfiz um poema em segredo
Corrompi
a singularidade do eu
Refiz
outra coisa qualquer
Nem
nosso, nem vosso, nem teu.
Corri
a caneta entre uns versos
Pintei-os
de azul-cor-de-mar
Desatei-lhes
os nós pelos pés
Revesti-lhes
de asas a voar
Nascida,
esculpida e aluada
Assim
reinventei a poesia
Perene
fluir de sonhos
O
sal, o sol, o pão de cada dia.
Fabiana
Gusmão, em 26 de junho de 2016
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