Entre
todas as coisas que existem;
E
do que resta agora, apenas peço:
Deixa
que eu simplesmente seja
O
avesso do avesso, um verso.
Em
letras de rubor escarlate,
Nas
folhas opacas do tempo.
Deixa-me
perder entre as horas,
Bailando
nesse pensamento.
Quero
ser ave, ser flor
e
beijar a face do céu.
Poder
caminhar nas alturas,
Escrever
meu destino ao léu.
E
repousar suave, alegre... assim,
Dona
do vento, inventando as horas, sem fim.
Fabiana
Gusmão, junho de 2016
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