O mundo deveria ter conhecido você.
Os seus olhinhos de Lua Nova rabiscando a noite.
Um sorriso tímido, apertado entre os lábios,
como se a melhor parte guardasse para si.
A vida deveria tê-lo visto sonhar
e quem sabe andar ao seu lado
segurando sua mão só um instante
e talvez não o deixasse ir.
...Alegre como um arco-íris,
generoso tal qual o sol,
puro e simples como um colibri...
Era assim!
Mas nada disso bastou.
Nada pôde deter o fatídico final.
Nenhum suspiro amoroso,
nenhuma súplica póstuma...
O mundo só te viu ao partir.
Fabiana Rocha, 26 de abril de 2021.
Inspirado em uma mensagem póstuma.
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