A vida às dezessete
não cessa.
O mundo não para
ao cerrar dos olhos.
Nenhum pássaro vadio
interrompeu seu canto
ao som do estampido
às dezessete.
Crianças brincam
na praça esquecida.
enquanto aturdido,
um corpo cai...
E outros tantos
se levantam,
atraídos,
curiosos,
notícia no jornal:
A vida, às dezessete,
interrompida...
E as horas correm
iguais.
Fabiana Rocha, março /2021.
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