Fosse o
náufrago solitário
e às noites
de inverno delirasse
que coberta
em branco manto
a menina
terra lhe sorria.
Fosse à
noite o lamento
das sombras
em busca da luz
e nas
galáxias caminhasse
distante e
errante estaria.
Fosse por
hora o tormento
de quem
perdido vagueia
em outras
constelações,
o cais enfim
lhe diria:
- Nada pode
haver de tão belo
entre o real
e o abstrato,
quanto o
inatingível desejo. -
E por certo entenderia.
Fabiana Rocha
maravilhoso
ResponderExcluirMuito obrigada por sua leitura e apreciação!
ExcluirObrigada!Volte sempre!
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