À minha querida e esfuziante amiga-irmã, Eneuda Vaz Sampaio.
O
que direi das minhas contradições eternas...
Eu,
a calma e a fúria,
a
doçura e o fel,
a
sensível, a dura...
Eu,
intolerância e respeito,
a
fragilidade titânica,
a
insegurança e a firmeza...
Eu,
calada e efusiva,
Solitária
em multidões,
uma
criança madura...
Eu,
saudosa do que virá,
fascínio
pelo que não vivi...
Eu que
acordo e me deito,
Que
acolho e rejeito,
Sou
sol, sou luar!
Ora
desbravo, ora me escondo,
Ora
resguardo, ora comungo
Ora
me alegro, ora entristeço.
Eu,
eterna em minhas contradições...
Fabiana Gusmão
Nenhum comentário:
Postar um comentário