A
tua língua é viva,
meu senhor,
não larga a lida
e
esculpe o teu falar.
Fala
de ritmo vibrante,
meu senhor,
por mais que tente
toda
a gente maldizer.
E
maldizem e escarnecem,
meu senhor,
ninguém se encanta
nessa
gente inculta, a voz.
Tua
língua, tua identidade,
meu senhor,
não rasga a seda,
muita
história pra contar.
Declama
a tua fala rústica,
transborda
nessa gente insossa
a
doçura de seu cabedal.
Fala
sem medo,
a fala
nossa de cada dia
e
deixa essa gente maldizer...
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